Sou filho de Maria do Rosário, a Tia Zara,  educadora e assistente social, e de Tarcísio Boaventura, locutor esportivo. Cresci na Zona Leste, no bairro Boa Vista, onde moro até hoje.

Comecei a trabalhar aos 16 anos e, mesmo nesse corre, nunca larguei a escola e consegui entrar no curso de Eletrotécnica no CEFET-MG.

Durante o curso, conciliava o estágio e o trabalho como técnico, e ainda fazia bicos como barman, garçom e monitor de festa infantil. Foi uma jornada intensa, mas valeu a pena!

Com muita dedicação, consegui entrar na UFMG no curso de Engenharia de Sistemas (foi lá que meu apelido virou System).

O movimento estudantil era incrível, mas eu queria mais! E aqui a minha trajetória pessoal e política se entrelaçam.

Acompanhei e integrei boa parte da criação da Politize!, a maior ONG de educação política da América Latina.

Hoje sou líder da ONG e o responsável pela fundação da embaixada em Belo Horizonte. Através dela, promovemos formações políticas continuadas em escolas de periferia, presídios femininos e qualquer outro espaço onde o letramento político é escasso e, por isso, necessário.

A meta é levar educação política para qualquer pessoa em qualquer lugar!

Durante toda a minha vida, a cultura, especialmente a música e a percussão, sempre estiveram comigo.

Cultura pra mim não é apenas um hobby, é também uma missão. À frente do Quando Come Se Lambuza, bloco do meu grande amigo André Melado, fizemos a primeira bateria inclusiva do carnaval de BH, com 15 ritmistas cadeirantes.

E assumindo um compromisso por um carnaval que, de fato, seja de todo mundo, todo ano ministramos oficinas de percussão para cerca de 500 pessoas.

Batuque não é só música, é amor e é política!

Também assumi o papel de diretor municipal de desenvolvimento econômico e inovação em Belo Horizonte. Costumamos conectar a imagem de empreendedorismo a pessoas bem sucedidas que, muitas vezes, tiveram acesso facilitado. Porém, grande parte delas são pessoas autônomas, donas de micro e pequenas empresas. Desse ponto de vista, enquanto diretor, elaborei políticas públicas de empreendedorismo voltadas para pessoas de baixa renda e periféricas, conectando a secretaria e todos esse ecossistema às inovações do mercado.

Por fim, você sabia que em 2020 disputamos pela primeira vez uma cadeira na câmara municipal? Tivemos 1751 votos sem padrinho político, sem sobrenome e com o pouco dinheiro adquirido na nossa vaquinha.

Os nossos votos vieram de uma mobilização coletiva de pessoas que acompanham nosso projeto para a cidade e acreditam no meu trabalho durante toda a minha trajetória.

Agora, depois de uma primeira experiência, que não teve vitória eleitoral mas teve uma enorme vitória política, chegamos fortes para sermos eleitos em 2024!

Bora com a gente?